segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Pilosidade

Anónimo disse...
sou bue peluda ... komo resolver este problema da pilosidade escessiva???

Anónimo disse...
sou uma rapariga etenho bue de bigode k devo eu d fazer para resolver este problema??


Bem, o excesso de pêlos, especialmente nas raparigas, é motivo de angústia, na maioria das vezes. Mas não tem de ser um drama.

O que chamamos de excesso de pêlos? Todas as mulheres têm pelos, como seres humanos que são. E, se temos tendência a ter uma cabeleira farta, muitas vezes o mesmo acontece no resto do corpo. Nestes casos, uma boa depilação - de preferência que não seja com lâmina de barbear - resolve o problema e dura algum tempo. A depilação com cera tem a vantagem de tornar o pêlo mais fino com o tempo.

No caso da pilosidade ser mesmo grande, provavelmente deve-se a uma desregulação hormonal, e é aconselhável que consultes um endocrinologista. A medicação adequada pode ajudar a resolver o problema.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A sexualidade e os pais

tive sexo k 1 pessoa mas tho medo k os meus pais descubram... k devo eu fazer??? esconder o k fix ou contar lhes tudo???
Anónimo

A sexualidade e o início da vida sexual é uma das questões centrais da adolescência, e as dúvidas que aqui surgem já todas as tivemos ou viremos a ter, um dia.

Os pais, em geral, querem o melhor para nós, querem proteger-nos de tudo o que, segundo eles, são perigos e podem vir a prejudicar a nossa vida. A sexualidade é uma dessas coisas. Porquê?

Porque a outra pessoa pode ser a "errada", pode fazer-nos sofrer. Por causa das doenças sexualmente transmissíveis e da gravidez não desejada. Mas, acima de tudo, porque o início da sexualidade pode representar, também, o fim da vida de criança, de uma inocência que os pais gostariam de prolongar mais tempo. Querem manter o seu menino ou a sua menina junto de si. Por isso, muitos de nós escolhem não contar aos pais quando iniciam a sua vida sexual. Receiam a sua reacção.

Mais uma vez, nestas questões, o que é importante é sermos responsáveis. Se queremos ganhar mais privilégios, como sair à noite, ter relações sexuais com o/a namorado/a ou gerir o próprio dinheiro, há que assumir também as responsabilidades que essas coisas representam. Neste caso, implica que tenhamos em atenção aquilo que preocupa os pais. Ou seja, termos a certeza de que a pessoa escolhida é uma pessoal especial para nós, que decidimos estar com ela porque é mesmo o que queremos e que não nos vamos arrepender do que fizemos. Não vale o famoso "fiz por ele/a e afinal ele/a não gostava de mim". Não o faças por ele/a, mas por ti. Independentemente do resto!

Segundo ponto, a segurança. Usar o preservativo é essencial, não importa o quanto confies no outro. Ele pode ser fiel e parecer saudável, mas quem conhece o ex-namorado da ex-namorada dele? Na adolescência, é quando estamos mais vulneráveis a apanhar doenças sexualmente transmissíveis. E, também, surgir a famosa gravidez que não estávamos à espera. Independentemente de se contar ou não aos pais, é importante consultar um médico. As consultas de planeamento familiar, nos Centros de Saúde, são gratuitas e confidenciais. Podemos lá ir sem medo que os pais descubram. E aprender que podemos ter uma vida sexual segura e, por isso, mais leve.

Quanto aos pais? Essa decisão só a nós cabe, mas se formos responsáveis nas nossas escolhas, os pais vão percebê-lo e respeitar-nos por isso.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Sair à Noite


Angel disse...
Com que idade é que deve-se começar a sair?


Aos 6 anos entramos para a escola.
Aos 12 começamos a entrar no consultório do/a médico/a sozinho/as.
Aos 16 podemos tirar a licença de mota.
Aos 18 anos podemos votar.
Então e… SAIR À NOITE???!!! É com que idade?!
Bom, para isso não há lei. Quer dizer, haver, até há… É a lei dos nossos pais!
Pois, eu sei, esta não é a resposta que gostariam de ler, mas é assim mesmo, não há volta a dar.
Portanto, a única sugestão para lidar com esta questão é: Tentem dar-lhes a volta a eles! Pois… mostrar-lhes que têm maturidade suficiente para saírem à noite sozinhos/as com o/as amigo/as.
Primeiro é importante perceber que muitas vezes os pais dizem não porque têm medo. As revistas e os jornais pintam a noite com histórias de assaltos, cenas de violência, casos de polícia, ambulâncias, violações, e tudo o que de pior houver, e portanto os pais temem pela vossa segurança.
Por outro lado, ouvem falar das bebedeiras, das drogas, dos namoro/as… e imaginam logo que quando o/as filho/as saem à noite há sempre uma má companhia que o/as vai arrastar para a desgraça!
Então, a vossa missão é mostrar aos vossos pais que, para vocês, sair à noite não é sinónimo de “shots, charros e curtes” e que vocês sabem fazer boas escolhas e dizer não.
Deixo-vos aqui algumas dicas que podem ajudar os vossos pais a sentirem-se mais confiantes para vos deixarem sair:
- Apresentem-lhes os vossos amigos e amigas, principalmente aqueles com quem querem sair (se puderem apresentar alguns pais desse/as amigo/as ajuda MUITO!);
- Digam exactamente onde querem ir, não apenas a zona, mas qual o restaurante, bar ou discoteca;
- Expliquem-lhes o que é que vão fazer a esses sítios (parece estúpido, mas às vezes é preciso mesmo dizer que querem ir à discoteca para dançar…);
- Deixem que eles vos levem e vão buscar, isso deixa-os muito seguros, e até dá um jeitão;
- Cumpram sempre os horários que os pais marcarem. Eles vão sempre querer que vocês venham para casa umas 3 horas mais cedo do que vocês gostariam, mas com o tempo, e se forem sempre cumprindo, vão ver que acabam por conseguir mais uma meia-horita…

Espero que ajude! Vão dando notícias!