terça-feira, 30 de setembro de 2008

ajuda...



Porque só nos acodem quando fazemos as porcarias?Porque não nos ligam quando tentamos evitá-las e gritamos por socorro?Porquê? Gostava que respondessem!

Durante toda a nossa vida somos confrontados com uma série de sentimentos e atitudes contraditórias; fazemos coisas que conscientemente sabemos que não devemos, mas fazemo-las na mesma…

E quando nos dizem que não as podemos fazer, achamos que só nos querem é proibir… não nos deixam viver as nossas vida…não nos deixam crescer…
Normalmente é este o pensamento que nos vêm à cabeça, mas podemos reflectir no porquê de nos imporem regras. Esta é forma mais habitual de nos “ajudarem”, por vezes incompreendida.
Claro que existem situações, que as pessoas à nossa volta não se apercebem, por vezes cabe-nos a nós também saber pedir ajuda, quando precisamos dela.
Isto implica, que temos de pôr o nosso orgulho de lado e não ter vergonha de pedir ajuda…

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

amizade...

...Dinha disse...
«...O qué é a amizade?O que é um amigo?Qual o limite da amizade?O que são amigos verdadeiros?...»


Pois bem, a palavra amizade tem inúmeros significados. Se procurarmos o que quer dizer num dicionário normal de português, eis o que nos aparece: «afeição; amor; boas relações; laço cordial entre duas ou mais entidades; dedicação; benevolência».


Já à palavra amigo encontram-se associados os adjectivos: favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade e o substantivo “o que quer bem”.

Ora para quê tanta palavra fina… qualquer pessoa nos sabe dizer o significado destas duas simples palavras: amizade e amigo. Mas será que toda a gente sabe e sente o significado verdadeiro da palavra amizade ou alguém se considera o mais puro dos amigos?

Durante toda a nossa vida vão entrar e sair pessoas, umas deixam marcas positivas, outras nem por isso, já cantava Mariza “… Há gente que fica na história da gente e outras de quem o nome lembramos a ouvir…”.

No entanto, algumas pessoas com sorte têm as mesmas pessoas a partilhar momentos de alegria e tristeza, será que se pode dizer que têm amigos verdadeiros? Ou seja quando pensam em momentos felizes ou tristes lembram-se das caras que as acompanharam durante a vivência desses momentos. A partilha de alguns momentos é o suficiente para uma amizade durar a vida inteira?

Pode-se dizer que é durante a adolescência que fazem as amizades duradoiras, talvez, não existe nenhuma regra que nos diga quando é que fazemos amigos e se essas amizades vão durar ou não.
É durante a adolescência que mais procuramos quem nos entenda, e quem melhor que as pessoas da nossa idade que nos rodeiam, que passam pelas mesmas incertezas, dúvidas, questões… Se vão ser nossos amigos e se essa amizade vai durar, só o tempo e a vida é que podem dar resposta. No entanto, não é motivo para desanimar se eles não correspondem às nossas expectativas, pois para ter amigos é também preciso saber ser amigo do amigo, ouvir o que ele tem para dizer mesmo que não concordemos. Numa amizade verdadeira para se receber também tem que se dar, e não houver “investimento” de ambas as partes a amizade perde-se no tempo da vida…

sexta-feira, 27 de junho de 2008

mentiras e verdades sobre as drogas



Muitos de vocês têm tido várias dúvidas em relação às drogas... Hoje gostaríamos de tentar perceber juntamente convosco algumas verdades e mentiras sobre a droga. Será que acertas todas as respostas ou também tinhas dúvidas?

O Álcool não é uma Droga
Falso
. O álcool, apesar de legal, é uma droga, pois provoca alterações da maneira como vês a realidade, dos movimentos, dos reflexos, da capacidade de avaliar as situações, e pode provocar dependência física e psicológica.
Fumar Tabaco faz mais mal do que fumar Haxixe.
Falso. De um modo geral fuma-se haxixe misturado com tabaco, pelo que aos efeitos da nicotina (substância presente no tabaco) acrescenta-se os efeitos das diferentes substâncias presentes no haxixe, como a goma-arábica e outras, que também têm efeitos negativos a nível dos pulmões.

O Haxixe dá sempre sensação de bem-estar.
Falso. Muitas vezes pode ocorrer ansiedade, ataques de pânico e paranóia.

Com o Haxixe não se corre o risco de ficar dependente (viciado).
Falso
. Embora o haxixe não provoque dependência física, ele pode conduzir à dependência psicológica (uma necessidade de consumo compulsivo, de pensar e querer consumir muitas vezes).

Quando não se injecta Heroína, o risco de ficar dependente é menor.
Falso. A dependência ocorre qualquer que seja o modo de consumo da heroína.

As pastilhas (Ecstasy) não fazem mal porque não causam dependência física.
Falso
. Embora as pastilhas (ecsatsy) não provoquem dependência física, elas podem conduzir à dependência psicológica (uma necessidade do tal consumo compulsivo).

Todas as pastilhas são Ecstasy (MDMA).
Falso. Um dos grandes problemas de consumir pastilhas deve ao facto de não se saber que substâncias contêm. As análises realizadas em laboratórios mostram que a maioria das pastilhas não contém MDMA (ecstasy) mas sim outras substâncias cujos efeitos podem ser inesperados e difíceis de controlar.

Desde que não se abuse não há problema em beber álcool e tomar pastilhas.
Falso.
A mistura de álcool e pastilhas pode ser bastante prejudicial para a saúde. Ao consumir ambas as substâncias aumenta o risco de desidratação, e de problemas cardíacos, podendo levar à morte.

A cocaína aumenta a performance intelectual (aumenta a memória, raciocínio mais rápido por exemplo).
Falso. A cocaína é um estimulante do Sistema Nervoso Central que permite realizar actividades a um ritmo acelerado, muitas vezes confundido com um aumento de rendimento e de capacidades intelectuais. Com o consumo continuado conduz a problemas de saúde mental como paranóias e mesmo psicoses.

Tomar drogas provoca a Sida.
Falso. Não é o consumo em si que provoca doenças como a sida e as hepatites, mas sim comportamentos associados aos consumos, como por exemplo a partilha de seringas, algodões, tubos ou qualquer material utilizado para o consumo, as relações sexuais desprotegidas e os contactos com sangue contaminado.

Podes encontrar estas e outras informações acerca das Drogas no site do IDT (Instituto da Droga e da Toxicodependência) – www.idt.pt

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Traí o meu namorado, o que faço?


«...monica disse...
tanho 1 duvida pox oxcornox ao meu damo agora o k faxo?»...


Olá! A dúvida que colocas preocupa muita gente, ou já preocupou grande parte de nós, em alguma altura da vida. Dúvidas muito grandes e sentimentos variados surgem, quer quando alguém nos trai ou nos é infiel, quer quando nós próprios o fazemos. Principalmente porque estão envolvidas coisas como a mentira, a desilusão, a desconfiança, o final de um compromisso...


Nesta sociedade em que vivemos, o «pôr os cornos» é um dos assuntos onde a tolerância é pouca. Quando alguém o faz ouvem-se logo bocas de todas as partes, o clima fica bem pesado para quem trai mesmo antes de ficar ainda mais pesado quando a outra pessoa descobre! Além disso, quem foi traído dificilmente ficará animado com a notícia e portanto é mesmo natural que fiques completamente sem saber se hás-de contar, como hás-de contar.


Primeiro, talvez seja importante perceberes para ti própria o que levou a fazeres isso. Se estavas à procura de outro “damo”, ou se aconteceu sem tu própria te aperceberes, se era uma novidade que te atraiu, se foi uma coisa que para ti não teve importância. Enfim, perceberes melhor algumas das razões para ter acontecido. Perceberes também que futuro desejas ao lado do teu damo. Por outro lado também é importante que saibas que nestes casos não há culpados nem vítimas!


Se optares por contar é importante que sejas clara e sem andar muito às voltas. Ir respondendo com calma às perguntas do teu namorado, tentando não alimentar muito a discussão, pode ser a melhor opção!


Já sabes, alguma dúvida mais específica que tenhas em relação a este caso bicudo, conta connosco!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Não gosto do meu corpo. O que devo fazer?


…Dália disse: sou uma rapariga e tho umas grandes pernas k devo eu fazer??? e k so sabem gozar comigo. poxo fazer uma opraxao?

…Rafaela disse: sou uma rapariga e tho uns grandes pes... sinto m mal k devo fazer??



“Odeio as minhas pernas”, “detesto os meus pés”, “quem me dera ter olhos azuis”, “gostava de ser mais alto”, “gostava de ter mais músculos”, “Queria tanto ser mais bonito ou mais bonita”.

Estas e tantas outras frases, passam pela cabeça de todos nós e especialmente quando somos adolescentes parece que teimam em surgir a toda a hora! A toda a hora e em quase todos os minutos: naqueles em que nos vemos ao espelho e uma borbulha irritante está mesmo à mostra; naqueles minutos em que estamos a vestir aquela roupa que sabemos que vai ser abusadora quando formos a uma festa mas que depois não nos serve como queríamos; nos momentos em que estamos no banho e era melhor que não tivéssemos reparado naquele defeito ou até naquelas alturas em que falamos com alguém e reparamos que essa pessoa está a olhar descaradamente para partes do nosso corpo que não gostamos!

Para dificultar a nossa vida muitas vezes apontam-nos os nossos supostos “defeitos” na cara, dão-nos alcunhas horríveis e invade-nos um sentimento de tristeza e revolta, de nos querermos transformar em alguém melhor, alguém que pelo menos passe despercebido ou que seja admirado, alguém quase perfeito…

Mas porque é que parece que queremos todos que, instantaneamente, tipo um programa de computador, mude a realidade do nosso corpo? Porque é que achamos que a melhor solução é fazer uma operação plástica? Talvez porque estamos rodeados de revistas de moda com corpos espectaculares, novelas com pessoas lindíssimas ou porque todos andamos a competir por ser mais bonitos, ter mais sucesso, mais amigos no hi5, mais comentários, mais admiradores, nos vamos tornando também mais exigentes com os nossos corpos.

A grande verdade é que nem as top models nem aqueles actores mais giros de Hollywood estão satisfeitos com os seus corpos! “Ok, mas eles estão mais perto da perfeição”. Será que isto é mesmo verdade? Às tantas nem é bem assim. É que o conceito de beleza varia de pessoa para pessoa. Há quem goste de pessoas altas e de pernas grandes, como também há quem goste de pessoas baixinhas ou de pés pequenos. Além disso a História também nos diz que a beleza muda de época para época, basta ver aquelas pinturas de donzelas dos nossos livros de artes ou de história em que pensamos, «wow, que "antiguidades", como é que é possível que estas fossem as mulheres mais lindas daquela altura!!»

O que é certo é que muitas vezes nos sentimos como a bruxa má da Branca de Neve, sempre a perguntar ao espelho mágico as mesmas perguntas. Imaginem só o tempo que ela não perdeu com isso! Bastava que tivesse parado um pouco para pensar que a nossa personalidade constroi-se também a partir dos nossos defeitos, qualidades, potencialidades e diferenças. Sem todas estas coisas nós não seríamos únicos e sem aceita-las todas nunca conseguiríamos perceber mais ou menos quem somos.

Sim, é natural que fiquemos em baixo por termos este ou aquele defeito, mas como já se disse aqui, a beleza e as medidas corporais perfeitas são mesmo muito relativas. O que não é relativo mas muito importante é nós sentirmo-nos bem com aquilo que somos. Se assim for, conseguimos transmitir uma imagem positiva às pessoas que conhecemos e que estão à nossa volta e sobretudo temos uma imagem positiva de nós próprios. Esta confiança é fixe porque as outras pessoas vão gostar da nossa confiança e logo aí ganhamos um "molho" de pontos e tornamo-nos, na realidade mais atraentes e mais bonitos!

Os nossos amigos não vão estar a reparar se calçamos o 36 ou o 41, mas sim se somos pessoal com quem se possa estar, ter uma conversa porreira. Os que gostarem mesmo de nós, não vão gostar só porque usamos o “S” ou porque não fazemos grandes bainhas nas calças. Vão querer estar connosco porque somos bacanos, positivos, ao fim ao cabo felizes.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Quais são os efeitos da "ganza"?


..."isso agora" perguntou...
Quais os efeitos da ganza?


Os efeitos que uma ganza pode causar, dependem muito da droga que estás a fumar e como esta foi preparada.

Relativamente à preparação:
Quanto mais tabaco for misturado menor será o efeito “ganzado”. No entanto quanto menos tabaco, mais a ganza irá ”bater”, podendo mesmo causar efeitos muito perigosos.

Relativamente à “droga”:
Depende qual o tipo de droga, a maioria do pessoal usa “Xamon”. O problema está na dose de xamon que arranjares, porque nunca se sabe do que é feita. O xamon puro, ou seja, sem misturas é feito a partir da resina da cannabis. No entanto, não se encontram doses puras à venda, pelo que a maioria das “línguas” tem outras substancias lá contidas. O perigo encontra-se principalmente nestas misturas, uma vez que a maioria do xamon tem na sua constituição: petróleo, raspas de pneus, calças de ganga, pastilhas de ecstasy e outros ácidos perigosíssimos.

Desta forma, consoante o tipo de xamon, a ganza pode ter diversos efeitos. A maioria dos sintomas são:
Olhos vermelhos, ligeira euforia inicial (rir bué), relaxamento muscular, lentidão do pensamento.

A longo prazo pode causar:
Perda de memoria, cancro do pulmão e impotência.

Ao fumares uma ganza lembra-te sempre que não sabes o que é que ela pode ter misturada. Se, por exemplo, conter ácidos lá misturados pode causar-te tremores, suores, impotência, desidratação, ou mesmo a morte.

sexta-feira, 28 de março de 2008

relações impossíveis...

Anónimo disse...
Olá, tenho 16 anos e estou apaixonada por um rapaz de 27 anos!Eu gosto muito dele mas sei que ele nunca vai olhar para mim e inda por cima é comprometido!Não sei que fazer, gosto muito dele. Ajudem-me por favor!



Quem nunca gostou duma professora? Olhou de uma maneira especial para um amigo do irmão mais velho? Pensou que estaria totalmente apaixonado e que nunca conseguiria viver sem aquele ídolo que aparece todos os dias na televisão?

Desde muito cedo que procuramos ter com os outros relações privilegiadas. Gostamos de nos sentir especiais para alguém e que, principalmente, essa pessoa sinta que somos especiais para ela. Na adolescência estes sentimentos, principalmente os amorosos, aparecem muitas vezes e estamos quase permanentemente a sonhar com as nossas possíveis relações e experiências afectivas.


Acontece, e acontece muito facilmente quando somos adolescentes, é que muitos desses amores, paixões, afectos ou amizades, são impossíveis e na realidade apaixonamo-nos por uma imagem criada por nós próprios à volta duma pessoa na qual projectamos o nosso desejo. É como que ela fosse feita exactamente à nossa medida e gosto… e, claro, assim é difícil não nos apaixonar.
A adolescência é um período difícil que nos confronta com um número enorme de dificuldades. Esta é uma delas… Não é fácil estar apaixonado!


Mas como quase tudo de mau pode ter algo de bom também se pode tirar partido destes sentimentos. É através da imaginação e da fantasia que podemos conhecer um pouco daquilo que desejamos, perceber como gostamos de nos sentir numa relação afectiva, saber aquilo que não gostamos e não toleramos e principalmente reconhecer os nossos sentimentos. Acima de tudo, imaginar permite-nos crescer…