quinta-feira, 6 de maio de 2010

Violência no Namoro










"A violência no namoro é um fenómeno emergente"


Fevereiro 2009


Violência no namoro
Um em cada quatro jovens é vítima de violência nas relações de namoro.Um estudo realizado pela Universidade do Minho revela que os comportamentos agressivos são muitas vezes aceites como "naturais" ou “provas de amor” e por isso são frequentemente "desculpabilizados".

MITO

“Se é ciumento/a é porque me ama.”
“Uma bofetada ou um insulto não são violência.”
REALIDADE
“Os ciúmes servem de desculpa para controlar a vítima.”
“Qualquer acto de gressão violência: o mesmo sucede com a violência emocional e sexual.
Nenhum tipo de violência é aceitável.”

quarta-feira, 7 de abril de 2010



Crime ou Justiça?



Há cerca de um mês um jovem rapper, chamado por
MC Snake foi atingido a tiro numa perseguição policial, depois de não ter parado numa operação STOP.
Não são raros os exemplos de pessoas baleadas pela polícia em diferentes situações. Por outro lado, este jovem cometeu um crime fugindo da polícia.
O crime em Portugal tem aumentado. Critica-se a polícia, diz-se que “esta não faz nada” mas esta raramente é defendida quando usa a sua arma ou quando tenta intervir.

De que lado está a lei?

Na tua opinião quem cometeu o crime?

O que poderia ter evitado esta situação?

Como achas que se sentem os familiares e amigos do rapper? E o polícia que disparou, que estará a sentir?

quarta-feira, 10 de março de 2010

Violência na Escola: Contar ou Guardar?



"Jovem de 12 anos suicida-se, atirando-se da ponte em Mirandela. Colegas e familiares afirmam que o aluno era vítima de outros estudantes e etá já identificaram os agressores". (in Público)


Já deves ter ouvido recentemente esta notícia sobre um jovem de 12 anos, o Leandro, que se atirou ao Rio Tua, morrendo. Este jovem sofria de constantes provocações, ameaças e maus-tratos físicos e verbais por parte dos colegas da escola. Jovens mais velhos, com 14/15 anos perseguiam-no e batiam-lhe fazendo com que este, cada vez mais, sentisse medo e revolta.

Como este caso, há muitos outros jovens que passam por isto e muitos escondem, nem sequer contam aos pais, nem aos professores na escola, deixando que estes jovens agressores continuem a persegui-los sem terem qualquer castigo.


Porque achas que há jovens que escondem esta situação, sofrendo cada vez mais?


O que farias?


Se fosses o Leandro o que farias ou o que lhe dirias para o ajudar?


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

boatos

A Verónica namorava com o Pedro. No Verão ela foi para uma colónia de férias sem o Pedro. O Rafael é um rapaz da mesma escola que o Pedro e a Verónica. Num dos dias da colónia, o Rafael foi falar com a Verónica ao quarto dela. A Jéssica, a Patrícia e a Mónica viram tudo e espalharam por toda a colónia que a Verónica andava a trair o Pedro, a notícia espalhou-se e quando voltaram para as aulas já toda a escolha comentava. O Pedro acreditou nos outros e terminou o namoro com a Verónica.
Sabes o que aconteceu nesta história? A formação de um boato! Por vezes podemos retirar e perceber informação errada a partir de uma situação que não é verdadeira e depois esta é contada a outras pessoas. Vai-se espalhando por toda a gente até estar formado o Boato!
Quais as consequências? Nesta caso foi o fim do namoro da Verónica e do Pedro, sem que esta tenha feito nada, mas não foi só isso, os amigos passaram a olhá-la de lado, os outros rapazes gozaram com ela e durante muito tempo ela não quis ir à escola para não ter que enfrentar esta situação.
Como evitar os boatos? Primeiro que tudo, não tirar conclusões precipitadas antes de ter a certeza do que vimos ou ouvimos, e mesmo assim ver bem se vale a pena espalhar coisas sobre os outros que não nos dizem respeito. Depois há que tentar compreender a situação e não julgá-la.
Como terminar um boato? Há que procurar saber o que realmente aconteceu, porque aconteceu e como aconteceu, sem continuar a tirar conclusões a partir de coisas que nos disseram ou que pensamos, depois disso é só voltar a falar a versão verdadeira.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

prevenção do Papilomavírus Humano




Anónima disse: “Uma amiga minha falou-me do cancro do colo do útero e eu tenho dúvidas quanto a isso e quanto à vacina: se posso tomar, se corro riscos, podem tirar-me estas dúvidas?

Ainda bem que colocas essa dúvida porque pensamos que existe muita gente que não está informada. O cancro do colo do útero é a segunda maior causa de morte nas mulheres europeias entre os 15 e os 44 anos de idade, logo a seguir ao cancro da mama. Este número tem vindo a diminuir graças aos esforços dos governos para apostar em programas de prevenção.

Este tipo de cancro é diferente de muitos outros porque não se passa geneticamente mas sim através de vírus. Este vírus chama-se Papilomavírus Humano -HPV. Em alguns casos não faz mal, noutros pode fazer com que as células do útero comecem a estragar-se e assim provocar o cancro. O Vírus é transmissível e silencioso, podendo ser transmitido por homens e mulheres. Os riscos de contágio são grandes, 8 em cada 10 mulheres estarão em contacto com o vírus ao longo da vida.È certo que em alguns casos não resultam em cancro mas achamos que mais vale não arriscar! Por isso é muito importante a prevenção!

Além de ser importante todas as raparigas consultarem regularmente um ginecologista e fazer rastreios para prevenção deste tipo de cancro, existe já em Portugal a vacinação contra este vírus – Vacina HPV. A vacinação deve ser feita para raparigas entre os 9-10 e os 25-26 anos de idade. Em Portugal, desde 2008 que esta vacina pode ser administrada gratuitamente para raparigas entre os 13 e os 17 anos de idade, nascidas entre 1992 e 1999. Tem atenção que estas vacinas ajudam a prevenir e não a tratar deste cancro! Para estares mais informada é importante consultares o teu médico/a ou ires ao Centro de Saúde mais perto de ti. Também tens esta informação muito mais alargada no site http://www.passaapalavra.com/ Dá lá um salto!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

entrar e sair de um gang

O João e o André entraram para um grupo de jovens do bairro onde vivem. Os membros do grupo, na maioria, já abandonaram a escola e são mais velhos. Para fazerem parte desse gang, estes dois jovens têm que fazer algumas tarefas. Uma dela é todos os meses entregarem pelo menos um telemóvel roubado, 40 euros em dinheiro e alguma coisa de ouro. Em troca, podem ter a protecção do grupo e passado algum tempo podem também receber de novos jovens o dinheiro dos roubos. O João e o André nunca roubaram na vida e o André até tem familiares presos por causa de situações parecidas. Por um lado eles não querem desistir de pertencer ao grupo, porque podem sofrer ameaças, sofrer maus-tratos e ficar sem protecção no bairro. Por outro lado sabem que podem ser apanhados e que estas tarefas podem trazer problemas para eles, para os colegas na escola e para as suas famílias. Estão por isso com muitas dúvidas sobre o que devem fazer. E tu se estivesses na mesma situação o que farias? Como é que podes ajudar o João e o André? È só comentar aqui em baixo! Força!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

orientação sexual


Anónimo disse “Como sei se sou heterossexual, homossexual ou bissexual?”

Responder a esta pergunta não é assim tão simples, ou por outras palavras não há só uma resposta para as perguntas que têm a ver com a orientação sexual. Muitas pessoas percebem logo os sentimentos que têm por outros rapazes ou outras raparigas logo desde muito cedo e não fazem a si próprios muitas questões sobre a sua orientação sexual. Mas por vezes, durante a adolescência, surgem muitas dúvidas, porque existe uma grande identificação dos rapazes uns com os outros e o mesmo se passa com as raparigas.


Os rapazes estão mais tempo juntos, têm mais amigos entre si, contam os seus problemas uns aos outros e admiram mais facilmente exemplos masculinos. Nas raparigas a mesma coisa, passam mais tempo entre si, por vezes até mostram mais o seu afecto em público de que os rapazes, confiam mais em melhores amigas.


È muito natural que possam existir experiências homo ou heterossexuais que durem algum tempo, e/ou fantasias homossexuais, isto é imaginar como seria estar com uma pessoa do mesmo sexo ou até experimentar para se perceber se foi bom ou não, se é esse um caminho a seguir ou se não passa apenas de uma procura de diferentes sensações.


A orientação sexual pode mudar ao longo da vida. No entanto, existem menos homossexuais a mudarem para heterossexuais, do que o contrário. Há quem compreenda o significado dos seus sentimentos, apenas quando tem os seus primeiros desejos sexuais ou relacionamento amoroso. Com um maior auto-conhecimento e maturidade, tudo fica um pouco mais claro e as respostas a estas dúvidas vão acabar por surgir-te.