quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

boatos

A Verónica namorava com o Pedro. No Verão ela foi para uma colónia de férias sem o Pedro. O Rafael é um rapaz da mesma escola que o Pedro e a Verónica. Num dos dias da colónia, o Rafael foi falar com a Verónica ao quarto dela. A Jéssica, a Patrícia e a Mónica viram tudo e espalharam por toda a colónia que a Verónica andava a trair o Pedro, a notícia espalhou-se e quando voltaram para as aulas já toda a escolha comentava. O Pedro acreditou nos outros e terminou o namoro com a Verónica.
Sabes o que aconteceu nesta história? A formação de um boato! Por vezes podemos retirar e perceber informação errada a partir de uma situação que não é verdadeira e depois esta é contada a outras pessoas. Vai-se espalhando por toda a gente até estar formado o Boato!
Quais as consequências? Nesta caso foi o fim do namoro da Verónica e do Pedro, sem que esta tenha feito nada, mas não foi só isso, os amigos passaram a olhá-la de lado, os outros rapazes gozaram com ela e durante muito tempo ela não quis ir à escola para não ter que enfrentar esta situação.
Como evitar os boatos? Primeiro que tudo, não tirar conclusões precipitadas antes de ter a certeza do que vimos ou ouvimos, e mesmo assim ver bem se vale a pena espalhar coisas sobre os outros que não nos dizem respeito. Depois há que tentar compreender a situação e não julgá-la.
Como terminar um boato? Há que procurar saber o que realmente aconteceu, porque aconteceu e como aconteceu, sem continuar a tirar conclusões a partir de coisas que nos disseram ou que pensamos, depois disso é só voltar a falar a versão verdadeira.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

prevenção do Papilomavírus Humano




Anónima disse: “Uma amiga minha falou-me do cancro do colo do útero e eu tenho dúvidas quanto a isso e quanto à vacina: se posso tomar, se corro riscos, podem tirar-me estas dúvidas?

Ainda bem que colocas essa dúvida porque pensamos que existe muita gente que não está informada. O cancro do colo do útero é a segunda maior causa de morte nas mulheres europeias entre os 15 e os 44 anos de idade, logo a seguir ao cancro da mama. Este número tem vindo a diminuir graças aos esforços dos governos para apostar em programas de prevenção.

Este tipo de cancro é diferente de muitos outros porque não se passa geneticamente mas sim através de vírus. Este vírus chama-se Papilomavírus Humano -HPV. Em alguns casos não faz mal, noutros pode fazer com que as células do útero comecem a estragar-se e assim provocar o cancro. O Vírus é transmissível e silencioso, podendo ser transmitido por homens e mulheres. Os riscos de contágio são grandes, 8 em cada 10 mulheres estarão em contacto com o vírus ao longo da vida.È certo que em alguns casos não resultam em cancro mas achamos que mais vale não arriscar! Por isso é muito importante a prevenção!

Além de ser importante todas as raparigas consultarem regularmente um ginecologista e fazer rastreios para prevenção deste tipo de cancro, existe já em Portugal a vacinação contra este vírus – Vacina HPV. A vacinação deve ser feita para raparigas entre os 9-10 e os 25-26 anos de idade. Em Portugal, desde 2008 que esta vacina pode ser administrada gratuitamente para raparigas entre os 13 e os 17 anos de idade, nascidas entre 1992 e 1999. Tem atenção que estas vacinas ajudam a prevenir e não a tratar deste cancro! Para estares mais informada é importante consultares o teu médico/a ou ires ao Centro de Saúde mais perto de ti. Também tens esta informação muito mais alargada no site http://www.passaapalavra.com/ Dá lá um salto!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

entrar e sair de um gang

O João e o André entraram para um grupo de jovens do bairro onde vivem. Os membros do grupo, na maioria, já abandonaram a escola e são mais velhos. Para fazerem parte desse gang, estes dois jovens têm que fazer algumas tarefas. Uma dela é todos os meses entregarem pelo menos um telemóvel roubado, 40 euros em dinheiro e alguma coisa de ouro. Em troca, podem ter a protecção do grupo e passado algum tempo podem também receber de novos jovens o dinheiro dos roubos. O João e o André nunca roubaram na vida e o André até tem familiares presos por causa de situações parecidas. Por um lado eles não querem desistir de pertencer ao grupo, porque podem sofrer ameaças, sofrer maus-tratos e ficar sem protecção no bairro. Por outro lado sabem que podem ser apanhados e que estas tarefas podem trazer problemas para eles, para os colegas na escola e para as suas famílias. Estão por isso com muitas dúvidas sobre o que devem fazer. E tu se estivesses na mesma situação o que farias? Como é que podes ajudar o João e o André? È só comentar aqui em baixo! Força!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

orientação sexual


Anónimo disse “Como sei se sou heterossexual, homossexual ou bissexual?”

Responder a esta pergunta não é assim tão simples, ou por outras palavras não há só uma resposta para as perguntas que têm a ver com a orientação sexual. Muitas pessoas percebem logo os sentimentos que têm por outros rapazes ou outras raparigas logo desde muito cedo e não fazem a si próprios muitas questões sobre a sua orientação sexual. Mas por vezes, durante a adolescência, surgem muitas dúvidas, porque existe uma grande identificação dos rapazes uns com os outros e o mesmo se passa com as raparigas.


Os rapazes estão mais tempo juntos, têm mais amigos entre si, contam os seus problemas uns aos outros e admiram mais facilmente exemplos masculinos. Nas raparigas a mesma coisa, passam mais tempo entre si, por vezes até mostram mais o seu afecto em público de que os rapazes, confiam mais em melhores amigas.


È muito natural que possam existir experiências homo ou heterossexuais que durem algum tempo, e/ou fantasias homossexuais, isto é imaginar como seria estar com uma pessoa do mesmo sexo ou até experimentar para se perceber se foi bom ou não, se é esse um caminho a seguir ou se não passa apenas de uma procura de diferentes sensações.


A orientação sexual pode mudar ao longo da vida. No entanto, existem menos homossexuais a mudarem para heterossexuais, do que o contrário. Há quem compreenda o significado dos seus sentimentos, apenas quando tem os seus primeiros desejos sexuais ou relacionamento amoroso. Com um maior auto-conhecimento e maturidade, tudo fica um pouco mais claro e as respostas a estas dúvidas vão acabar por surgir-te.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

novo quizz sobre álcool


Já está ali mesmo ao lado, na barra lateral, mais um Quizz feito para ti e para te ajudarmos a tirar algumas dúvidas que tenhas sobre o álcool e os seus efeitos. São 10 perguntas em que poderás perceber se estás ou não completamente esclarecido... Arrisca! Será que vais ter 100%?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

deixar de fumar...

Anónimo disse...
tenho 16 anos, sou uma rapariga e este mes para ca tenho fumado todos os dias e agora parei uns 2 dias e sinto-me como se o mundo nao fizesse sentido .



Olá, quando se deixa de fumar tabaco ou por exemplo algumas drogas leves a que estavas habituada/o fumar ultimamente, pode acontecer que venhas a ter um conjunto de sintomas, isto é, um conjunto de coisas que sentes alteradas no teu corpo e também a nível psicológico. Esse conjunto de sintomas tem um nome assim algo complicado que é a síndrome de abstinência que por vezes é mais utilizado por uma expressão que já deves ter ouvido "estar a ressacar".
Outras pessoas que também passaram por isso costumam dizer que se sentem ansiosas, com tonturas, dores de cabeça, dificuldade em concentrarem-se pois pensam várias vezes no consumo ou têm um aumento ou diminuição do apetite. Podem passar também por períodos de irritação em que têm pouca tolerância com os outros e além disso, como se pode perceber em relação ao teu caso específico: algum desânimo, tristeza, cansaço, algum pessimismo e dificuldade em encontrar sentido para o mundo que nos rodeia. Estes sintomas podem atingir o máximo de intensidade após 3 ou 4 dias sem fumar, vão reduzindo com 1 semana e geralmente após um mês param. É claro que cada caso é um caso!

Um dos erros mais comuns das pessoas é pensarem que fumar acaba com a depressão e a ansiedade. Na verdade quem fuma tem uma falsa sensação de que isso o faz relaxar e sentir mais animado e confortável, por isso é que acaba por voltar a fumar. Vira-se o feitiço contra o feiticeiro ou seja é a dependência que começa a fazer-nos sentir diferentes.
Se não for com o tempo que te vais sentindo melhor e que o teu mundo vai tendo mais sentido, então há outras formas de ultrapassar esse desânimo: Conta por isso connosco e continua a colocar-nos as tuas dúvidas!

Participa

Olá a tod@s! Ultimamente têm surgido algumas dúvidas sobre como funciona o blogue!
É simples: a maneira mais fácil é já aqui no final deste texto, onde diz "comentários". É só clicares, escreveres a tua dúvida ou opinião ou resposta, e depois clicares numa caixa laranja que diz "publicar comentário". Nós recebemos aqui o comentário, toda a gente passa a poder vê-lo e tentamos responder o mais rapidamente que podermos!

Outra forma é enviares um mail para tenhoumaduvida@gmail.com!

Viste, é facílimo, participa, tira as tuas dúvidas e ajuda a tirar as dos outros!


sexta-feira, 24 de abril de 2009

apetites...




O Xico passa muitas horas sem comer, a tentar fazer dieta, mas depois o seu corpo descontrola-se quando vê comida e tem ataques de gula. Não consegue controlar o apetite. A seguir sente-se culpado. A estima que tem por si próprio anda muito por baixo. Uma amiga disse-lhe que a única solução para evitar isso é não passar tantas horas sem comer ou a comer muito pouco. Outra amiga disse-lhe que ele podia comer quando quisesse porque depois era só ir à casa de banho e vomitar sem ninguém saber.
O que achas destes conselhos? Qual achas que é a melhor solução? Envia um comentário através da “caixa” que está no final deste post. Muito obrigado!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Seios pequenos.


Anónima disse "Tenho 16 anos e tenho os seios pequenos, é natural?"


O que temos para te dizer primeiro é que o tamanho dos seios tem uma causa principal: a nossa herança genética, ou seja, tem a ver com características do corpo (neste caso das raparigas), iguais ou parecidas às nossas mães, avós, bisavós, primas, tias. Existem raparigas com os peitos enormes sem terem feito operações e outras que têm seios pequenos naturalmente. Não está relacionado com milagres ou com aquilo que comemos, ou com os tipos de soutien que se usam. Como já dissemos noutro post, é preciso aprendermos a aceitarmos e vivermos com o nosso corpo. É o mesmo que ter os pés grandes ou pequenos, o cabelo liso ou encaracolado, olhos castanhos ou azuis, ser alto ou baixo, gordo ou magro.


A grande maioria dos cirurgiões plásticos recusa-se a fazer operações para aumentar os seios em jovens que ainda estão em fase de crescimento pois isso poderá trazer complicações de saúde, por isso é importante saber esperar pela altura certa para o fazer, ou seja, estares fisicamente e psicologicamente preparada para estas mudanças. Se quiseres, no centro de saúde, também te podes informar melhor sobre este tema.


Também podemos dizer que a vinda do período não está directamente relacionada com o tamanho dos seios, está apenas relacionado com um conjunto de mudanças físicas que acontecem na puberdade e na adolescência.


Tem atenção ao seguinte: ter seios pequenos não significa que te façam uma pessoa diminuída ou com menos valor, ou diferente das outras. As modas estão sempre a mudar e hoje a moda de ter seios grandes e implantes, provavelmente amanhã passará e dar lugar a outro tipo de tendências. So tens é de te sentir bem com o teu corpo e de te rodeares de pessoas que também sintam bem e não te critiquem. Se por exemplo tivesses uns seios muito volumosos, poderias ouvir comentários do género “grandes airbags”, isto é, algumas pessoas estão sempre prontas a criticar e a "prender por se ter cão ou por se não ter". É verdade que é preciso paciência e esforço para lidarmos com as críticas mas com algumas orientações é possível termos capacidade para aceitarmos apenas as críticas que nos ajudam a ficar melhores, menos tristes.


Também gostávamos de te dizer que existe musculação para os peitorais, mas o peito (a mama) não é um músculo, é composto sobretudo por glândulas (mamárias). O músculo peitoral fica por trás da mama. Os rapazes também o têm, claro, e podem aumentar a massa muscular com ginástica. As raparigas também, mas menos. Fazer musculação não aumenta os seios.


Agora que chegou o bom tempo e começas a pensar na praia, é natural que comeces a pensar nos biquinis e nos seus tamanhos e formas. Mas olha bem à tua volta, as mulheres são tão diferentes umas das outras e não é pelos corpos que umas são mais ou menos felizes que as outras. E se estás a pensar em rapazes e futuros namorados lembra-te que numa relação afectiva feliz e sólida há muitos mais factores a "pesarem" mais do que o tamanho dos seios.

sexta-feira, 6 de março de 2009

"Violência na Escola"




  • “…não aguento mais, não quero ir mais!”

Estas foram as palavras que o “João” gritou quando acordou do seu último sonho mau. O “João” tem 11 anos e os seus sonhos maus, pesadelos, começaram em Setembro quando entrou para o 5º ano e teve de mudar de escola.
Desde de que começaram as aulas o “João” percebeu que as coisas não iam ser fáceis. Foi logo na primeira semana de aulas que o “João” começou a ser agredido verbalmente pelos colegas, começaram a gozar com ele, puseram-lhe alcunhas que o humilham/envergonham, além disso o “João” também começou a ser roubado, roubam-lhe material escolar e o dinheiro que leva para o almoço, ficando muitas vezes o “João” sem comer o dia inteiro. Por causa disto o “João” não tem amigos, está sempre sozinho, porque anda sempre escondido na escola… e mesmo assim eles apanham-no. Este tipo de agressão tem um nome BULLYING.
O “João” já não gosta de ir para a escola, ele tem muito medo, e as coisas ainda por cima têm estado a piorar. Ontem eles perseguiram o “João”, ele não se conseguiu esconder, queriam o dinheiro dele novamente, ele tentou resistir e por causa disso acabou por levar alguns estalos. O “João” ainda disse que se iria queixar aos pais, mas eles ameaçaram dar-lhe uma surra a ele e à mãe se ele contasse.
O “João” está muito assustado, não sabe o que fazer nem a quem pedir ajuda. Na escola todos vêem mas todos parecem fingir que nada se passa, tem medo de contar à mãe pois tem medo daquilo que os outros lhe possam fazer.

O que achas que o João devia fazer? E se fosses o João o que achas que farias? E se fosses colega dele e visses aquilo que esta a sofrer o que fazias?
Dá-nos a tua opinião…vamos tentar ajudar o “João”….

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

"amores" virtuais


A Neuza conheceu o Wilson através de um amigo de um amigo do Hi5. Apesar de ele só ter uma foto e poucas coisas dizer no seu perfil, ela interessou-se por ele e passado algumas mensagens trocaram de endereço de msn. A Neuza tem 14 anos e o Wilson 22 anos. Moram muito longe um do outro mas passam horas a falar no msn e a trocar sms. A Neuza sente-se completamente apaixonada. O Wilson também o diz e tem vindo a fazer pressão para que a Neuza se encontre com ele. A única condição é que seja ela a ir ter a casa dele, na terra dele. A Neuza não conhece nenhum amigo ou familiar do Wilson mas tem a perfeita consciência de que ele é o amor da vida dela. Nas férias do carnaval os pais vão estar fora, por isso ela tem uma grande dúvida: deve ou não deve ir ter com o Wilson?
Mais uma vez é só fazeres um comentário aqui já em baixo e poderás ser tu a tirar dúvidas à Neuza ou alguém que esteja na mesma situação!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

novo quizz

Olá a todos! Já repararam que temos um novo quizz sobre contracepção, especialmente feito para vocês pelos Estagiários de Enfermagem da Escola Superior Calouste Gulbenkian? É só darem um salto ali ao lado e responder a 10 simples perguntas, boa sorte!!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Falar de sexo com os nossos pais


Anónimo disse...
Sexo! Ox meux paix agora kerem falar d sexo comigo. Não me sinto à vontade. O q faço?


Falar de sexo com os pais? «Deus me livre!!!!!»» É o que passa pela cabeça de muitos jovens. Quase nem imaginamos que os nossos pais possam ter uma opinião acerca deste assunto tão delicado… Podemos ficar no mínimo envergonhados ao abordar este tema e, se os nossos pais até nem costumam falar muito connosco sobre problemas menos complicados, então de sexo?! Medo!!!!
Existem alguns jovens que nunca tinham falado com os pais sobre qualquer assunto mais sério e então com alguma coragem à mistura, paciência para escutar e também dizerem as suas opiniões conseguiram começar a falar mais com os pais. Às vezes nem é preciso combinar-se hora ou local, basta que a conversa apareça e que haja segurança.

É claro que esta intimidade não se constrói de um dia para o outro e se os teus pais te disserem: olha filho, ou olha filha, vamos sentar-nos porque está na altura de te explicar muitas coisas sobre sexo. É natural que assim seja muito difícil tu conseguires dizer-lhes as tuas dúvidas, por isso talvez o melhor seja ires colocando uma vez ou outra dúvidas específicas. Mostrar-lhes algum medo particular ou dizer que gostavas de saber mais sobre algum assunto ou por exemplo saber se os nossos pais já passaram pelos mesmos problemas, mas sem entrar em grandes pormenores.
Em vez de apanhar uma seca sobre sexualidade como se fosse uma aula, é mais fácil mostrarmos interesse pelo passado dos nossos pais, ir aos poucos e poucos percebendo que eles também foram jovens como nós. Boa ideia é fazer perguntas não muito indiscretas mas que nos ponham a trocar experiências com eles.

Sabem que mais? Os nossos pais devem ter tanto medo de falar de sexo connosco como nós temos de falar deste tema com eles, por isso é tudo uma questão de calma e de ir falando aos poucos sobre este tema que parece tão complicado mas que, com a informação correcta, podemos aprender e cometer menos erros do que se vivêssemos sozinhos algumas das experiências da nossa juventude.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Para vos tratar da saúde ;-)


Olá, nós somos quatro estudantes de Enfermagem da E.S.E.L., pólo Calouste Gulbenkian, a estagiar na ASDL até dia 6 de Fevereiro. Pretendemos informar-vos da nossa disponibilidade para esclarecer as vossas dúvidas na área da Saúde através do Blog ou directamente connosco no Espaço XL. Até já…

Elsa, João, Marta e Pedro

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

"não querem que namore com ele"


xana disse...
tenho dúvidas como resolver um problema. Os meus pais não gostam do meu namorado e não querem que namore com ele o que devo fazer?


Quando os nossos pais, familiares ou amigos não aprovam o nosso namoro, ficamos tristes, desanimados, frustrados e provavelmente começamos a duvidar se essas pessoas que nos são mais chegadas gostam realmente de nós, ou querem mesmo a nossa felicidade. Há milhares de razões para que os nossos pais não gostem dos nossos namorados e namoradas. Muitas vezes têm que ver com o facto de acharem que somos muito novos, “que não temos idade para isso”, ou que a pessoa com quem namoramos não corresponde ao que eles desejavam para nós. Temos a certeza que os teus pais têm boas intenções e que querem o melhor para ti e para a tua felicidade. Neste momento parecem não perceber quais são os teus sentimentos por isso uma boa ideia era conversares com eles tranquilamente, organizares as ideias para lhes explicares bem e com sinceridade como conheceste o teu namorado, quem é ele e quantos anos tem, sem precisares de entrar em pormenores mas de forma a que não os preocupes e que criem confiança entre vocês. O que acontece com alguns jovens que acabam as suas relações a pedido dos pais e sem haver diálogo é que ficam a pensar no que aconteceria se não o tivessem feito e podem vir a guardar ressentimentos para com os pais. Se decidires ir contra a decisão dos teus pais poderás deixar de ter a sua aprovação e por outro lado eles perdem o teu respeito, por isso é importante que se consiga fazer com que as duas partes possam ceder. Se precisares de uma ajuda mais concreta em relação ao teu caso específico não percas tempo e contacta -nos!